NOSSA HISTÓRIA

Confeitaria Berola foi inaugurada no dia 03 de julho de 1988, com a presença da maior autoridade em doces de Pelotas, Dona Berola Lusche, a qual orgulhosamente concedeu, em ato presencial, o uso de seu nome a esta Confeitaria, após dezessete anos de fornecimento de doces à mesma família, que sempre a honrou com o devido reconhecimento e garantia de zelo e qualidade.

Berola Lusche, nascida em 13 de dezembro de 1905, através de seu conhecimento e extrema dedicação em seu trabalho, tornou-se referência nacional de requinte e qualidade máxima em doces finos da tradição portuguesa. Solicitada por presidentes da República e demais autoridades políticas, passou a fazer parte, desde a República de Getúlio Vargas, das festas presidenciais, levando, inclusive, à instalação direta de linhas aéreas para melhor e mais rápida entrega, o mesmo acontecendo com as festas de casamento de inúmeros personagens nacionais.

As especiarias de Dona Berola levavam traços únicos, os quais são, fielmente, mantidos em nossas receitas: “o detalhe faz o doce”. Este legado mantém não só o nome de Dona Berola vivo, como, também, viva a lembrança de seus inigualáveis bem-casados, fios de ovos, fatias de Braga, amanteigados, carioquinhas, ninhos, camafeus, olhos de sogra, trouxinhas de fios de ovos..., trouxinhas de nozes..., doces genuinamente pelotenses, tendo como base a arte de tecer as gemas dos ovos nas mais diversas formas e sabores: em fios, em folhas, em gomos.

Dona Berola confeccionava cada receita de uma maneira muito peculiar. Quem preza pelo padrão de um doce de Pelotas, de origem portuguesa, e já provou um Doce Berola, sabe do que estamos falando. Uma folha de ovos, feita de gemas estouradas na calda quente, era uma preciosidade nas mãos da doceira, que não se preocupava com o tempo que o doce levaria para ficar pronto, mas com o seu sabor, com a sua textura e com o prazer e a satisfação de quem os fosse apreciar. E apreciadores não paravam, e, ainda hoje, não param de buscá-los e apreciá-los.

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Nos anos 90, nossa marca Berola, privada, foi registrada no INPI, Instituto Nacional de Produção e Distribuição de doces finos tradicionais de Pelotas. Confeitaria Berola, passa, também, a confeccionar, em doces, as realizações históricas da cidade:

Montserrat, um doce que registra e homenageia a visita da Cantora lírica, Montserrat Caballé, em show aberto, na praia do Laranjal, em 1998: uma trança de doce de ovos com massa de camafeu. Este doce ficou conhecido nacionalmente, inclusive divulgado por Folha de São Paulo e Zero Hora, e até hoje é fabricado, por nós, e muito apreciado;

Craçú, lançado em 2000, como o doce que evoca o trabalho escravo como propulsor não só do desenvolvimento das charqueadas, como também da economia doceira, devido à troca do charque pelo açúcar;

Sinha Amélia, lançado em 2002, doce que integra, à história, personagens femininos, como a esposa do Barão de Cerro Largo;

Mercado Público, lançado em 2004, doce que homenageia o mercado público de Pelotas pela sua referência artística e histórica;

Tortinha Alemã, que ficou conhecida pelos nossos clientes por Tortinha Brasileira, lançada em 2005, atendendo ao pedido de nossos clientes, um doce com nata, bolachinhas, leite condensado e chocolate meio amargo, uma delícia de verão que tornou-se mania o ano todo;

Delícia de Amendoimb, lançado em 2005, igualmente atendendo a pedidos de clientes, um doce a base de amendoim, leite condensado e bolacha Maria;

Roteiro do charme, lançado em abril de 2006, doce que celebra o lançamento do primeiro roteiro turístico de Pelotas;

Pavê Alemão, lançado e 2006, uma releitura da Tortinha Brasileira, lançado, também, com enorme sucesso;

Fonte das Nereidas, lançado em 2008, doce que homenageia este belíssimo patrimônio histórico de Pelotas;

África Mãe, lançado em junho de 2010, doce que homenageia as raízes da nossa cultura, a áfrica, e também a fonte da cana-de-açúcar para os demais continentes;

Pelota, lançado em 2010, doce que destaca a primeira embarcação de Pelotas, usada pelos índios, e que foi também referência da chegada do primeiro torrão de acocar de Pelotas;

Laranjal, lançado em 2011, doce que homenageia a nossa amada praia do Laranjal – a Lagoa doa Patos, onde nasce o sol de Pelotas;

Bombom de Morango Mesclado, lançado em 2011, um doce lançamento para o nosso público mais jovem;

Dona Berola, lançado em 2012, doce que homenageia a maior autoridade em doce de Pelotas e a precursora deste reconhecimento;

Céu de Nozes, lançado em 2013, este doce é assim chamado, pelas suas maravilhosas especiarias: leite condensado, nozes, chocolate em flocos, rum, mousse e placa de chocolate. Um verdadeiro céu de nozes!

Sete de Abril, lançado em 2013, doce que homenageia o nosso mais antigo teatro do Rio Grande do Sul, e convoca à abertura de suas portas, há alguns anos fechadas.

Sentinela Gaúcho, lnçado em 2013, doce que homenageia o artista plástico pelotense Antônio Caringi, o qual esculpiu inúmeros monumentos conhecidos nacionalmente, dentre eles “O Laçador”, “O Bombeador” e “Sentinela Gaúcho”, que dá nome ao doce.

Dando continuidade à Tradição recebida, a confeitaria Berola mantém o fornecimento de doces finos tradicionais portugueses – os mais tradicionais Doces de Pelotas - para todos os seus clientes, assim como para comemorações sociais, culturais e referências de várias partes do país, sendo que nos últimos anos, a pedido dos apreciadores de nossos doces, estamos desenvolvendo o fornecimento de nossas especialidades através de franquias – Lojas com o maior zelo na referência e na qualidade do produto, assim como exímio cuidado no atendimento aos clientes, além da fidelidade à origem, à tradição e à padronização indicativa dos doces Berola. Desta forma, damos continuidade, em parceria, à História da Capital Nacional do Doce – Pelotas, assim como de seus apreciadores.